O que é GRC?
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O que é GRC?
Entender o que é GRC pode salvar a sua empresa de decisões arriscadas: imagine que você está prestes a contratar um novo fornecedor, mas ninguém se preocupou em checar o seu histórico. Sem a implementação de uma política nesse sentido, o contrato é assinado.
Entretanto, é posteriormente descoberto que o fornecedor conta com pendências legais e envolvimento em fraudes, o que gerou prejuízos, atrasos e danos à reputação da sua empresa.
Neste texto, vamos explicar o que é o GRC, por que ele é importante para as empresas independentemente do seu porte e como aplicar sua política internamente.
GRC: o que é?
Mas, afinal o que é GRC? Essa é a sigla para Governança, Riscos e Compliance (ou Conformidade): três áreas que, quando bem integradas, ajudam a empresa a tomar decisões mais seguras, organizadas e alinhadas com leis e boas práticas.
Basicamente, ele ajuda a empresa a tomar decisões mais conscientes, saber onde estão os possíveis problemas antes que virem crises e manter tudo em ordem com leis, contratos e políticas internas.
O GRC pode ser usado por empresas de todos os tamanhos, não se limitando apenas a grandes corporações. E, quanto mais integrado ele for, mais clareza e controle a empresa terá sobre o que está fazendo e por quê.
Além disso, utilizar essa estratégia de forma inteligente melhora a imagem da marca, evita prejuízos com erros ou irregularidades e mostra que a empresa está preocupada em fazer as coisas do jeito certo.
Como funciona o GRC dentro do SAP?
O uso de um sistema GRC no SAP ajuda a controlar quem pode acessar o quê dentro do sistema, evitando permissões indevidas e riscos de fraudes internas.
Ele também permite mapear riscos operacionais, financeiros e regulatórios em diferentes áreas da empresa, com base em dados atualizados e conectados ao dia a dia da operação.
Outro recurso interessante é o monitoramento de controles internos: com o GRC, é possível definir regras específicas para processos críticos, verificar se as regras estão sendo seguidas e registrar tudo de forma rastreável.
Tudo isso acontece de forma integrada ao ambiente SAP, reduzindo a necessidade de controles paralelos em planilhas ou sistemas.
E o que é um ambiente SAP?
O ambiente (ou sistema) SAP é um software de gestão empresarial que integra diferentes áreas de uma organização em uma única plataforma.
Ele conecta setores como finanças, vendas, compras, logística, recursos humanos e produção, permitindo com que todos compartilhem os mesmos dados em tempo real.
Na prática, a empresa ganha agilidade, consistência nas informações e mais segurança na tomada de decisões, além de simplificar auditorias e fiscalizações.
Como o GRC é formado?
O GRC é formado por três pilares que se complementam e trabalham juntos para garantir que a empresa funcione de maneira alinhada, segura e responsável. Cada um deles tem um papel específico, mas o valor real do método aparece quando eles atuam de forma integrada.
Vamos conhecer melhor cada um deles.
Governança
A governança diz respeito à maneira como a empresa é administrada e como as decisões são tomadas. Ela define quem faz o quê, com base em políticas, responsabilidades e objetivos bem definidos.
Aqui, a ideia é garantir que todos os setores trabalhem na mesma direção de forma transparente e alinhada com a estratégia do negócio.
Uma boa governança fortalece a cultura organizacional, melhora a comunicação interna e ajuda a empresa a tomar decisões mais consistentes.
Risco
Toda empresa está sujeita a riscos, sejam eles financeiros, operacionais, ambientais ou tecnológicos. Assim, esse pilar do GRC se concentra em identificar esses riscos, avaliá-los e propor formas de evitá-los ou reduzir seus impactos.
Não estamos falando de eliminar totalmente o risco (algo que é praticamente impossível), mas sim de criar um ambiente mais preparado para lidar com imprevistos.
Dessa forma, a empresa consegue evitar prejuízos, além de ajudar a manter a continuidade do negócio.
Conformidade
Já conformidade, também conhecida como compliance, é o que garante que a empresa esteja operando conforme leis, normas, regulamentos e políticas internas.
Isso vale tanto para exigências externas quanto para os próprios compromissos éticos do negócio, e manter essa conformidade evita multas, processos e danos à reputação.
Por que o GRC é importante?
Segundo a Pesquisa da Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil, 43% das organizações que participaram do estudo ainda não utilizam a gestão de riscos para orientar o processo de planejamento estratégico.
Entretanto, cada vez mais as organizações estão adotando uma postura mais preventiva, investindo em estratégias e metodologias como GRC. Mas será que a sua implementação realmente faz diferença?
O GRC é importante porque ajuda a empresa a ter mais controle, segurança e agilidade em um cenário em que tudo muda o tempo todo (leis, tecnologias, concorrência, comportamento do consumidor etc.).
Sem esse método, a empresa corre o risco de "andar no escuro", pois pode tomar decisões sem uma base sólida, ignorar riscos que estavam ali o tempo todo ou até descumprir regras sem perceber.
Agora, ao ter um GRC bem estruturado, é possível identificar onde estão os pontos frágeis, corrigir rotas com rapidez e manter a casa em ordem mesmo em períodos turbulentos.

Quais são as vantagens da política de GRC para as empresas?
Como já é possível deduzir, entender o que é GRC (e adotá-lo) traz uma série de vantagens para as empresas, principalmente quando o seu objetivo é crescer com organização, segurança e responsabilidade.
Vamos entender quais são as vantagens de unir governança, riscos e conformidades em uma abordagem mais estratégica e conectada com a realidade do negócio.
Redução de riscos e imprevistos
Com certeza um dos maiores ganhos é antecipar problemas antes que eles virem crises. A implementação bem feita do método GRC faz com que a empresa consiga identificar falhas, ameaças e riscos operacionais com mais facilidade.
Na prática, isso evita prejuízos, multas, danos à reputação e até interrupções na operação.
Tomada de decisão mais segura
Com processos bem definidos e informações confiáveis, os gestores conseguem enxergar o cenário completo. Dessa forma, é possível otimizar a tomada de decisão, sem achismos ou pressa.
Mais eficiência no dia a dia
Uma vez que as responsabilidades estão claras e os processos estão alinhados, tudo funciona melhor: a empresa reduz trabalho, ganha agilidade, melhora a comunicação entre áreas e consegue entregar mais com menos esforço.
Mais confiança do mercado
Negócios que seguem boas práticas, estão em conformidade com a lei e mostram organização naturalmente transmitem mais segurança. Isso abre portas com investidores, parceiros e até clientes, que valorizam as empresas sérias e bem estruturadas.
Fortalecimento da cultura interna
O GRC também tem impacto no comportamento das equipes: ele estimula atitudes mais éticas, colaborativas e responsáveis, o que contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e reduz os riscos internos, inclusive trabalhistas.

Como aplicar a política GRC na sua empresa?
Agora que você já sabe o que é GRC e qual a sua importância, o primeiro passo para aplicar uma política de GRC na prática é entender o contexto da sua empresa: seu porte, setor, grau de exposição a riscos e às exigências legais que precisa cumprir.
Tendo esse diagnóstico inicial, fica mais fácil construir uma estratégia realista, que faça sentido no dia a dia. Veja a seguir algumas das etapas que não podem faltar nesse método.
Envolvimento das lideranças
O GRC não funciona se for tratado como tema isolado, então é fundamental que a alta gestão esteja engajada e que todas as áreas participem ativamente do processo.
Isso garante alinhamento e facilita a integração entre governança, riscos e conformidade na rotina da empresa.
Mapeamento de processos e riscos
Cada área tem suas particularidades, e entendê-las é importantíssimo. Aqui, a empresa identifica seus fluxos de trabalho, localiza pontos críticos e avalia os riscos envolvidos.
Com base nessas informações serão definidos os controles, políticas e mecanismos de prevenção.
Treinamento e comunicação
Agora, as pessoas precisam entender o GRC na prática. Para isso, são exigidos treinamentos frequentes, linguagem acessível e canais claros de comunicação. Dessa forma, as equipes saberão o que se espera delas e como agir em situações do dia a dia.
Monitoramento e auditoria
De tempos em tempos é preciso checar se tudo está sendo seguido como planejado. Para isso, você pode usar ferramentas de monitoramento e fazer auditorias internas que ajudam a identificar falhas, corrigir desvios e manter o controle atualizado.
Revisão contínua
O GRC não é algo definitivo. Na verdade, ele precisa acompanhar as mudanças do mercado, das leis e da própria empresa. Por conta disso, a política deve ser revisada regularmente para continuar funcionando de forma eficiente e conectada à realidade do negócio.
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Conclusão
Neste texto, você entendeu o que é GRC e porque aplicá-lo é uma necessidade de empresas que querem crescer com segurança, eficiência e responsabilidade.
Quando metodologias de governança, gestão de riscos e conformidades são aplicadas de forma integrada, elas ajudam a manter a empresa em ordem, evitando imprevistos desagradáveis e promovendo uma cultura organizacional mais forte e alinhada.
Se levada a sério, a empresa consegue antecipar riscos, agir com mais transparência e responder melhor às exigências do mercado e da legislação.
Na prática, você verá ganhos em reputação, relacionamento com parceiros e investidores e confiança de todos os envolvidos no negócio.
E ao investir em automação, você consegue potencializar ainda mais a efetividade do GRC, pois conseguirá aplicar suas políticas de maneira mais padronizada, confiável e escalável.
Quer se aprofundar ainda mais no assunto? Então confira esse outro texto em nosso blog no qual explicamos o que é e como fazer a integração entre compliance e gestão de riscos!
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