Compartilhar
Publicado em
8/7/24 10:18 am

ESG nas empresas: 4 dicas para uma análise precisa e verdadeira

Conheça as soluções da CIAL e revolucione a sua gestão de dados de fornecedores
Ligamos para você
ESG nas empresas: 4 dicas para uma análise precisa e verdadeira

Você sabia que já faz 20 anos desde que o mundo conheceu a sigla ESG, apresentada em um evento ligado à Organização das Nações Unidas, em 2004? Nos últimos anos, o termo se popularizou no mundo corporativo, se tornando pauta recorrente para empresários de todos os ramos e portes. 

Hoje, ao mesmo tempo em que são algumas das maiores preocupações das companhias, as iniciativas ESG nas empresas também precisam driblar a falta de um padrão para avaliação dessas práticas e se elas são, de fato, relevantes.

Environment, Social and Governance são as palavras do inglês que formam a sigla ESG: meio ambiente, social e governança, em uma tradução direta para o português.

Práticas ESG surgiram como uma resposta que as empresas poderiam dar para minimizar seus impactos ambientais, provocar ações sociais positivas e estabelecer normas e protocolos para aperfeiçoar cada vez mais uma operação humana e responsável.

Neste conteúdo, vamos entender melhor como as empresas podem fazer avaliações ESG de maneira mais precisa, levando em conta fatores que vão além do discurso e causam, de maneira concreta, impacto positivo na sociedade e na empresa.

Confira agora!

Como fazer análises ESG mais precisas e verdadeiras?

A análise ESG é um processo que avalia como uma organização administra seus fatores ambientais, sociais e de governança. A sua função é permitir que investidores, funcionários, clientes e a sociedade, como um todo, tenha informações confiáveis a respeito das medidas de responsabilidade adotadas por uma organização.

Idealmente, essa análise é realizada por uma entidade externa, como forma de manter a isenção e a imparcialidade da avaliação. Ao longo da análise, são avaliados critérios como:

  • Divulgação de informações sobre práticas ESG para o público interno, como formação para colaboradores;
  • Adoção de iniciativas para redução do impacto ambiental da operação da empresa e avaliação da efetividade das medidas anunciadas;
  • Adoção de políticas de diversidade e inclusão no mercado de trabalho: contratação de mulheres, pessoas negras e não brancas, LGBTQ+, com deficiência, entre outros. Além da contratação, começa também a haver pressão para ampliação da diversidade nos cargos mais elevados das companhias;
  • Adoção de protocolo de gestão de riscos e a adesão da companhia às regulamentações de ordem social, econômica e ambiental.
  • Práticas de governança: avalia se a empresa atua de forma ética, se é um ambiente seguro para seus funcionários, se tem protocolo de ação para denúncias e compliance e se promove a independência de um conselho de administração;

Conheça dicas para garantir práticas ESG verdadeiras

O ESG nas empresas precisa estar conectado com a realidade e os contextos dos locais e comunidades impactados pela atuação da companhia. Ter isso em mente é um passo importantíssimo para que as iniciativas deixem de ser apenas um discurso e funcionem na prática, trazendo reflexos positivos para o mundo e para a sociedade.

Por isso, vamos conhecer algumas dicas para práticas ESG mais precisas e mais verdadeiras.

1) Seus ouvidos precisam estar abertos

Se você é um líder ou gestor de um negócio, precisa saber que algo que está indiretamente ligado à cultura ESG é a escuta ativa. Ouça. Sejam as demandas das comunidades no entorno, dos trabalhadores da sua empresa ou dos seus consumidores. 

Tenha ouvidos abertos para ouvir o que as pessoas têm a dizer sobre a sua organização.

Normalmente, nessas queixas, estarão as oportunidades de avanço da sua política ESG. Mesmo não tendo todas as respostas, busque entender como as pessoas se sentem e porque se dirigem à sua organização com tais pedidos, elogios ou reclamações.

A atenção genuína é algo notado pelas pessoas. Quando somada a ações efetivas, costuma trazer excelentes resultados para os relacionamentos, até mesmo entre uma empresa e membros de uma comunidade.

Além disso, é importante estudar: entender o conceito de ESG e como ele se relaciona com o mundo em que vivemos. O ESG nasce, entre outros motivos, pela percepção de que se a atividade econômica não oferecer retornos ambientais e sociais que compensem seus impactos, o mundo em que vivemos sofrerá alterações irrecuperáveis.

2) Foque em relatórios

Podem haver dezenas de conceitos e objetivos de para uma empresa que deseja ser reconhecida por suas práticas de responsabilidade ambiental, social e governamental. No entanto, o que confere sucesso a uma estratégia ESG são os resultados práticos.

Portanto, é importante focar na produção e divulgação de relatórios sobre os impactos das ações. Compartilhá-los e discuti-los, buscando por aperfeiçoamentos e possibilidades de melhorias e ganhos ainda maiores também é importante, assim como sempre manter a transparência como um norte no manejo dos resultados e informações.

3) Não tenha vergonha de começar

O mundo em que vivemos atualmente é muito fragmentado. Todo mundo tem uma opinião e todo mundo tem canais para manifestar essa opinião livremente. Que bom! Porém, quando se trata de políticas ESG nas empresas, em muitos momentos, pode parecer que há uma sobrecarga de conteúdos e “especialistas” falando sobre o tema.

Esse excesso de vozes pode levar diretorias corporativas a pensar que nunca vão conseguir implementar uma cultura ESG forte. Mas é importante deixar a ansiedade de lado e entender que primeiros passos são necessários.

Isso não significa se isentar de responsabilidades e ou ser autocomplacente com eventuais lentidões dos avanços ESG. Mas, para atingirem um patamar bom, a maioria das iniciativas precisa ser estruturada e isso leva tempo.

Não tenha vergonha de começar, mas esteja verdadeiramente comprometido com o avanço da pauta ESG na sua organização e elenque essa como uma prioridade.

4) Invista em uma certificação ESG

Uma certificação ESG é uma boa forma de comunicar ao seu público que os esforços em sustentabilidade, diversidade e governança empreendidos pela organização têm, de fato, ecos na realidade e causam desdobramentos positivos.

O selo ESG Registered da CIAL atesta suas práticas ESG, auxiliando marcas que desejam comunicar a efetividade de suas ações e é uma boa solução para transmitir os cuidados de empresas que desejam transformar o mundo com sua atuação.

O que não fazer em ESG?

O que se pôde perceber, com o passar dos anos, é que adotar iniciativas ESG se tornou uma necessidade para empresas que buscavam demonstrar responsabilidade perante seus consumidores, acionistas, funcionários e fornecedores. 

O ESG nas empresas deixou de ser um diferencial e passou a ser um pré-requisito.

Porém, pela falta de um padrão para avaliação de práticas ESG, muitas companhias que desejaram surfar nessa onda o fizeram apenas no discurso. Ou pior: divulgaram iniciativas que, na prática, não surtiam o efeito proposto. Esse tipo de expediente recebeu o nome de greenwashing.

Esse é um movimento prejudicial para as organizações realmente comprometidas com as práticas ESG, pois tende a esvaziar a credibilidade das ações diante da opinião pública, além de ter potencial para enganar o público interno de uma empresa, seus consumidores e os órgãos de controle.

É importante ter em mente que uma companhia jamais deve se comprometer com iniciativas ou práticas que ela não pode concretizar, seja por qualquer motivo.

Com essas dicas, esse é um guia para que a sua organização possa performar ações de responsabilidade social, ambiental e de governança com segurança e que sejam genuínas. Boa sorte!

A nossa base de 60 milhões de dados de empresas na América Latina, nos permite entregar a você materiais ricos e atualizados sobre o mercado

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.